domingo, 2 de agosto de 2009

Pequenas Igrejas & Grandes Negócios


Paricipe você tambem dessa nova onda.


Há muito sabemos que cada um de nós tem suas crenças e sua tal fé, porém nos dias de hoje existem varias e varias novas igrejas surgindo no mundo. O poder do negocio é tão grande que alguns empresários que gastam seu tempo ganhando dinheiro, e ganham dinheiro para gastar seu tempo, estão criando novas religiões visando lucro capital, sendo assim ficando ricos à custa de palavras pregadas por Padres, Pastores, Bispos, Papas, Gnomos, (Coalas também estão na jogada Zé, há até uma versão da bíblia que cita que Jesus era um Coala) alem de vários outros personagens como Batman e Homem Aranha.


Como Funciona:
Bom você é contratado por um empresário e aluga um galpão, uma sala comercial, e qualquer outro tipo de lugar onde caibam umas cadeiras uns bancos e um altar. Tendo um lugar alugado você pode inventar um jeito de batizar quem entra na igreja, mas isso é da criatividade de cada um, normalmente envolve água (para combinar mais você pode tingir a água com a cor do personagem, exemplo: Se for o Ranger vermelho, tinja a água de vermelho). A próxima etapa é a mais difícil e fácil ao mesmo tempo, que seria juntar uma meia dúzia de pessoas, dizer algumas palavras de tipo, se tua vida esta difícil é porque falta fé em alguma coisa, que só acreditando em algo você vencera o mal, e coisas do tipo, fazendo assim com que elas creiam em algo que você queira (mas não saia de porta em porta pregando, pois existem concorrentes no ramo de bater na porta) e isso fica a sua escolha, se quiser pode até ser para crer em um personagem do Pokémon ou algo do gênero. Mas não é só isso, agora vem a parte das imagens, pegue esse personagem, diga que é o salvador de algo, e encha seu galpão com suas imagens, faça as pessoas venerarem ele e você conclui a terceira etapa.

Bom para o pessoal que quer atrair os mais jovens, é muito fácil, monte algo do gênero banda, teatro, encontros fora dos cultos e coisas do tipo(isso atrai a garotada que vai em lugares assim na maioria das vezes para ver as meninas e conversar sobre qualquer coisa). Use sempre um símbolo qualquer para representar a religião que você criou, isso ajuda as pessoas a lembrarem dela em casa.

Agora visando o lado empreendedor do negocio, isso vai da criatividade de cada um, mas aqui vão uns toques. Primeiro e fundamental, cobre uma taxa de qualquer coisa dizendo que é pecado ou contra a religião que foi criada não pagar. Segundo faça festas que ajudem a dar lucro, se pedir patrocínio, para vários órgãos públicos ou particulares, você notará que só haverá lucro nessa tal festinha, o dinheiro da festa sempre é investido em adesivos, propaganda, jornais e todos os tipos de comunicação, isso ajuda na parte do market. Uma boa dica é inventar formas de fazer milagres falsos, as pessoas acreditam muito nisso e acabam doando mais e mais. Sempre diga que o dinheiro é pecado, isso faz as pessoas quererem se libertar dele, sendo assim acabam doando pra empresa, quer dizer, igreja , mas tanto faz,da no mesmo.



Devido ao crescente lucro de tais novas religiões, eu estou criando um órgão que ajude as novas igrejas no inicio, para que elas possam se tornar não só internas, mas externas também. A cada dia determinado do mês as igrejas contarão seus lucros, e as que tiverem rendendo mais ganharam o premio e o certificado da empresa que estou montando. Fiquem ligados pessoal, daqui a pouco não haverá mais nomes de igrejas não registrados disponíveis, então se ta afim de ganha uma grana legal sem se empenha muito, da uma passada na empresa Pequenas Igrejas & Grandes negócios que poderemos olhar se há jeito para lhes ajudar, temos a garantia de 3 mês para ver se a coisa funciona, excedendo o prazo será cobrada uma taxa de 2 cestinhas de dinheiro arrecadado dia.




Ajude-nos também comprando a camiseta.




sábado, 1 de agosto de 2009

Dossiê Coala

Algumas pessoas me dizem que coalas são apenas coalas. Não sei. Desconfio dos coalas. Eles planejam, isso sei por experiência própria, uma conspiração para dominar o mundo, ou extinguir a raça humana, ou tomar todo o estoque de folhas de eucalipto do mundo, não sei. Mas desconfio dos coalas. São... fofinhos demais.
Primeira evidência da conspiração: ursinhos de pelúcia não são ursinhos de pelúcia. São coalas. Não há um único ursinho de pelúcia em forma de urso. São todos coalas. Com o óbvio objetivo de manipular as mentes infantis, e não levantar suspeitas futuras.
Segunda: uma bichinho tão fofinho e bonitinho não se contentaria com meras folhas de árvores, sendo que poderiam estar nos lares sendo alimentados com comida de primeira.
Terceira: o efeito hipnótico que eles exercem sobre as pessoas. Não há quem olhe um coala e não faça “Óóóóiiiinnnnnn, que fofo!”. Hipnose, lógico. Algo no olhar, acho.

Além disso, coalas vêm me assombrando, perseguindo e vigiando no dia-a-dia. Vou me limitar ao dia de ontem, e relatar os fatos.
9:45 – Acordo. Ao abrir os olhos vejo, no feche de luz que incide sobre a cama neste horário, uma sombra. Levanto para distinguir a forma da sombra. Pasmo, percebo que forma a silhueta de um coala. Corro para a janela para averiguar. Não há mais nada, mas ouço barulhos ao longe e os arbustos ao lado da minha janela ainda se mexem.
12:45 – Pego o ônibus. Como de costume, sento no último banco. Como de costume, no semáforo olho pra trás, pra passar o tempo. Há mais ou menos trezentos metros de distância vejo um sedan preto. Vidros escuros, porém não a ponto de eu não
poder ver o que há lá dentro: um coala ao voante. Obviamente me seguindo.
13:15 – Já no outro terminal rodoviário avisto, desta vez mais nitidamente, um coala disfarçado de garçonete na lanchonete. Chamo algumas pessoas para que olhem também, e para que tomem ciência do perigo que correm. Mas estão todos mentalmente muito influenciados. Dizem que não há nada lá, e me chamam até de louco. Coitados. Temo pelo futuro deles.
13:55 – Na entrada para o trabalho olho para a sala do chefe. A sombra sob a luz branca que incide na persiana não é de uma pessoa. Nem preciso dizer do que é.
16:25 – Cuidando da molassa, que é uma máquina da empresa onde trabalho que não convém descrever aqui, noto que alguns galhos de eucalipto dão arrastados para dentro dela. Vou até lá conferir. Na escuridão da molassa, só consigo divisar dois olhos brilhantes de coala, que depois somem pelo cano do caracol de amianto. Há, inclusive, estudos que dizem que coalas gostam muito de amianto.
17:00 – Sucumbo ao pânico e venho embora antes do horário. No ônibus vejo novamente ao longe o sedan que me seguiu na ida. O mesmo coala ao volante. Ou pode ser outro coala, não sei.
17:30 – A caminho de casa passa por mim uma menina segurando um ursinho (ou coala) de pelúcia. Ela passa sem me notar, mas o olhar do coala me acompanha. Sinistro.
18:00 – Estou deitado na cama, amedrontado e sozinho. Presa fácil. Ouço batidas na porta. Não batidas normais, batidas de mãos macias e felpudas. Claro, pode ser alguém de luvas. Não sei. Não abro. Novos barulho, agora, de alguém tentando forçar a maçaneta...